
Quantas vezes mais?
Quantas vezes mais estarei à espera que sejas o homem que imagino?
As tuas atitudes não prevalecem.
As tuas palavras são meigas, disfarçadas do verdadeiro intuito.
Depois de mil e uma desilusões, vejo-te pelo que realmente és, um manipulador que sabe muito bem aquilo que quer.
Não vale à pena reler as mensagens,
todas elas voltam ao mesmo ponto.
Relembrar as nossas conversas,
que mais pareciam monólogos.
Recordar os bons momentos,
porque eles foram tão poucos.
Tentar descodificar o silêncio,
imaginar cenários em que não és o vilão,
e sofrer por ansiedade do reencontro,
porque nada mudará.
Os meus sentimentos continuarão à flor da pele e tu como sempre serás o motivo,
mas não é preferível sofrer em silêncio do que viver exacerbado no remorso?
A melhor decisão que tomei foi a de ir embora sem avisar.
A minha felicidade de mim depende.
E hoje não és tu um dos motivos.
CM