O Crepúsculo da Vida

25-11-2017

Eu sei que há morte, que a qualquer momento podemos simplesmente deixar de existir, mas há qualquer coisa que me diz que a vida é muito mais do que a própria morte.

Gosto que haja esperança, apesar de ser ilusão, a realidade é demasiado fria para qualquer um de nós. Gosto de pensar que amanhã e para sempre viverei como a humana imperfeita que sou, se calhar é uma parte irracional de mim que vive na inocência, mas por que não viver simplesmente?

Um dia desaparecerei e deixarei de ser lembrada por todos aqueles que alguma vez me conheceram e por aqueles que nunca me conheceram para além do nome que tenho.

A vida é um grito para o vazio. Não há nada além dela é por isso que tenho medo, um medo egoísta da morte.

A morte tira-nos tudo que na verdade não era nada. Nós não somos actores principais desta peça, mas sim figurantes, participantes de um jogo cuja meta não é desejada por ninguém pelo menos a si próprios.


CM


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